A vontade de contar e escutar histórias leva-nos por vezes a bater às portas. Vamos à pergunta das pessoas que sabemos que sabem e que gostam de contar, seguimos para o sítio onde moram e procuramos a sua casa.
Das portas umas vezes saem pessoas. Noutras não. Mas isso não nos costuma demover, respigar implica uma certa dose de tempo e engenho.
Da casa, vazia, seguimos até à horta. Desde o primeiro momento somos nós a ir ao encontro das pessoas, e sempre se aproveita para caminhar e aprender a agricultura bem feita.
Naquele pedaço de terra há de tudo um pouco, de comer e saber e ontem ouvimos alguns segredos da horta do André, sobre as hortaliças, do poço e do muro construídos à mão pelo seu pai há quase 50 anos.
No entremeio contámos e na volta recebemos mais do que aquilo que levámos. Batatas, ovos, bróculos, histórias… viemos de papo cheio.